
Categoria: Artigos
Data: 20/10/2023
Ainda na adolescência, escutei o relato de um pastor acerca de uma senhora que frequentava uma igreja evangélica com certa assiduidade. Notando a presença frequente da senhora, o pastor a convidou para se tornar membro, porém, a gentil senhora recusou alegando como razão impeditiva o fato de não poder realizar a Oração do Pai Nosso.
Tendo sua curiosidade despertada pela resposta, o pastor imediatamente perguntou o motivo para que ela não pudesse proferir a oração modelo. Sem titubear ela disse ter sofrido uma traição e não estava disposta a perdoar ao seu ofensor. Que situação lastimável a da pobre senhora! Na oração deixada por Jesus, não só somos ensinados a pedir perdão por nossas faltas, como também somos solenemente alertados sobre a necessidade de perdoar os nossos ofensores.
Todos nós experimentamos decepções com pessoas, sofremos ofensas, somos feridos e magoados, porém, não podemos tornar o nosso coração um depósito de ressentimentos. Não devemos envenenar a alma com recordações amargas. Não podemos permitir que nossa comunhão com Deus seja interrompida por nutrirmos amarguras ou maquinarmos vingança contra quem nos ofendeu. Perdoar aos nossos ofensores é o caminho para uma vida abundante na presença de Deus.